Ap. Doriel - Natal

Postado por Bruno Alexandre segunda-feira, dezembro 24, 2012




Naqueles dias saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo fosse recenseado.
Lc 2.1

César Augusto era o título dado ao imperador de Roma. Ainda temos a palavra “augusto” em nosso vocabulário, significando alguém de status imponente e majestoso.

‘O nome do César Augusto, que se refere o texto, é Otaviano. Ele era perigosíssimo para seus inimigos. Quando tinha 16 anos, Cícero celebre orador e importante senador romano, comentou a seu respeito: “Otaviano é um rapaz habilidoso que deveria ser louvado, honrado e eliminado”. No entanto, foi ele que eliminou os seus rivais, uma a um, até ser nomeado, pelo senado, o César Augusto.

Esse homem literalmente regia o mundo conhecido. Governava os governantes. Seu controle inconteste inseriu o mundo na “pax” romana (período de ausência de grandes guerras). Claro, nem todos queriam ser governados por Roma; no entanto, o exército desse homem era tão poderoso que ninguém ousava desafiá-lo.

Talvez nenhum outro ser humano, antes ou depois, tenha tido tanto controle, e um controle tão firme, sobre tantos no mundo inteiro durante tanto tempo. Houve época em que ele contou com um exército de 500 mil soldados, o que lhe custava um bocado de dinheiro.

Otaviano era um homem inteligente e, um dia teve a idéia de como pagar todos os seus soldados. E assinou um decreto para que todo mundo pagasse imposto.

Bastou ele levantar um dedo, proferir uma palavra e o mundo todo se mexeu para obedecê-lo, inclusive um carpinteiro de uma obscura província, situada a mais de dois mil quilômetros de distância.

Era uma viagem arriscada, pois a sua mulher estava grávida e se aproximava o dia da criança nascer. Mas o decreto imperial tinha que ser obedecido. Todos tinham que ir a cidade de origem para se cadastrar. Casamentos foram adiados, negociações e viagens foram suspensas, pois ninguém poderia deixar de comparecer.

E como resultado uma criança nasceu em uma cidadezinha que, para o historiador comum, foi pura coincidência, mas para os escribas e os sacerdotes de Jerusalém, era a cidade mencionada em uma antiga profecia sobre a vinda do Messias.

Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. Mq 5.2

As profecias se cumprem, pois Deus é poderoso para fazer o que disse que ia fazer, mesmo quando parece que nada está acontecendo. Portanto as profecias sobre a sua vida se cumprirão no devido tempo. Ele não conhece limites; e usa quem quer e do jeito que quer. Portanto descanse e saiba que o Senhor é Deus.

A profecia afirmava que o Messias nasceria em Belém. Mas José e Maria moravam em Nazaré, e jamais iriam para Belém naquelas circunstâncias, a não ser que:

(...) E aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto.... Lc 2.1

Aconteceu por quê? César responderia que foi porque ele quis. (César decretou. César tinha o controle). No entanto, o Dr. Lucas, fundamentado nessa profecia messiânica, levanta uma questão:

Que rei está no comando deste acontecimento? Quem é de fato o senhor desta história?

Na realidade, essa é a história de duas cidades. Em um palco estava Roma, o reino do dinheiro, dos soldados, dos palácios e dos títulos. Em outro estava Belém, o reino dos estábulos, das manjedouras, das mulas e dos pastores.

Em Belém estava outro tipo de reino. Qual dos dois reinos você escolheria? Ou melhor, qual dos dois você tem escolhido? (Não em palavras, mas em atitudes). Embora Roma impressionasse e deslumbrasse, era em Belém que os anjos cantavam.

O trono de César estava em Roma e era passageiro, mas o bebê da manjedoura ficaria eternamente entronizado nos corações e nas casas de adoração espalhadas por todos os continentes.

A ilusão do controle é uma mentira vital, pois o ego precisa dela para sobreviver. Se o ego está no centro de sua vida, você vai usar o poder do dinheiro e do convencimento; vai usar o poder do prestigio, de relacionamentos importantes e de cargos; e até o poder de conquistas sexuais, para sentir que controla. Para sentir que é alguém. Mas, a verdade é que não tem o controle.

Precisamos aceitar a realidade que não temos o controle total de nada, nem da própria vida. Como diz o provérbio:

Muitos são os planos do homem, mas o que prevalecerá é o propósito do Senhor. Pv 19.21

Nota: O termo bíblico para isso é rendição.

Não sabemos (com exatidão) o dia, nem mesmo o mês do nascimento de Jesus. O que tem gerado discussões teológicas, mas diante de tudo o que Ele representa que importância tem isto? O que importa é que a profecia se cumpriu e o Messias nasceu (e nasceu em Belém).

Certa vez recebi um folheto que dizia:

Jesus morreu na Cruz, isto é história...


Jesus morreu na Cruz por mim, isto é salvação!

Neste Natal reflita sobre isto.

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