O Big Bang e a Evolução
Walter
Heinrich Heitler (1904-1981),
físico, recebedor da Medalha Max Planck de 1968:
"Natureza
definitivamente não pode ser discutida de modo completo em termos científicos
sem incluir também a indagação por Deus."
Já
falamos em outros artigos do Blog sobre esses assuntos, porém, a cada dia eu
percebo mais detalhes que deixam o Big Bang e a Evolução sempre como “Teoria”
nunca como uma verdade. A Teoria existe para algo que cientificamente não se
pode provar, porém, parece (a eles) a mais lógica explicação. Para esses
pesquisadores ateus, tentar colocar uma explicação em que Deus seja o Criador
lhes parece algo louco que transcende a ciência. E eles, neste ponto, têm certa
razão, pois as coisas de Deus são loucura para alguns sábios e entendidos do
mundo. Agora, convenhamos, é preciso muita imaginação e “fé” na ciência para
explicar tudo. Temos de respeitar o direito daqueles que pensam de maneira
diferente, mas, creio que muitos que começam como cientistas ateus têm grandes
chances de acabarem como crentes em Deus. O físico Werner Heisenberg
citou: "O primeiro gole
do copo das ciências naturais torna ateu; mas no fundo do copo Deus
aguarda."
Tenho certeza de que o mais sincero ateu em
público é um buscador de Deus no silêncio da sua solidão. Quando a sua cabeça
encontra o travesseiro macio no silêncio da noite, a sua mente tenta encontrar
um descanso no conhecimento científico, mas sua alma clama por um preenchimento
transcendental. A Teoria da Evolução é
cheia de pontos a serem explicados. Mas, gostaria, hoje, de mostrar a relação
dela com o Big Bang e sua interdependência. Essas duas teorias não se sustentam
por si só, precisam constantemente de “adereços” que tentam lhe conferir um ar
de credibilidade científica. A Teoria da Evolução é toda fundamentada em “deve”
ter, “deve” ser. Reações químicas aleatórias “devem” ter ocorrido inicialmente
entre átomos formando moléculas e depois entre moléculas formando moléculas
maiores até formarem–se proteínas. Até aqui já seria um passo extraordinário
para o acaso trabalhar. Saibam que hoje, com todas as condições que temos
conhecimento de que a química nos oferece, é complicado chegarmos a fazer
moléculas complexas como proteínas, imaginem algo assim surgir do acaso. E a
situação começa a ficar cada vez mais fantasiosa quando eles afirmam que essa
“sopa” de moléculas vai se transformar num tipo de célula primordial. Ora uma
célula, por mais simples que seja, tem uma organização tremenda, contém uma
membrana que a envolve, organelas que dão respiração, fazem a digestão, produzem
proteínas etc., etc. É forçar muito a imaginação pensar que do nada
desorganizado surgiu uma organização tão complexa e perfeita.
Agora vamos pensar juntos um pouco. A
Teoria do Big Bang, da qual já falei em outros artigos, surgiu da
explosão e posterior expansão de um concentrado de energia que era inferior, em
tamanho, a um ponto final que usamos nesse texto. Pensemos também que antes,
tudo que vemos como espaço e tempo não existiam. E, reforçando o que essa Teoria
tenta mostrar, essa explosão teria começado a juntar partículas microscópicas
que formaram elétrons, prótons e nêutrons que originaram os primeiros átomos,
inicialmente Hidrogênio depois Hélio, e, à medida que ocorria a fusão de átomos,
começaram a surgir átomos de diferentes tamanhos, como por exemplo, Carbono,
Nitrogênio e Oxigênio. Aqui já encontramos um grande desafio para a ciência,
pois, para se formarem as moléculas que deram origem à vida, precisaríamos de
átomos de diferentes números e massas atômicas, em concentrações ideais. Essa
produção variada de átomos, nas concentrações ideais, é incompatível com a
própria Teoria, (complicada demais para ser explicada em profundidade em um
texto curto, mas tratarei disso no futuro). O problema é que pela teoria do Big
Bang existem formações enormes de átomos de Hidrogênio, Hélio, Lítio que vão
crescendo em sua complexidade, porém, como eles apareceram nessa junção
elaborada e perfeita em temperatura e
condições químicas ideais para se tornarem moléculas? De maneira aleatória?
É muito complexo para ser o acaso, é
muita fé no impossível para crer que isso seja possível.
E, depois dessa
“reunião aleatória” de moléculas, de algum modo, algum dia, formou-se o primeiro
ser vivo. Gostaria, de nos próximos artigos, falar um pouco sobre a complexidade
dos seres vivos, mesmo uma simples bactéria, para que entendamos que o acaso não
é “inteligente” o suficiente para montar e fazer funcionar complexidades enormes
que surpreendem ao mais inteligente dos cientistas. Dá para acreditar em tudo
isso? Dá para viver uma vida acreditando nessa loucura? Falando em bactérias, deixo um pensamento de
Louis Pasteur, grande microbiologista do século 19.
"Quanto mais eu estudo a natureza mais fico impressionado
com a obra do Criador. Nas menores de suas criaturas Deus colocou propriedades
extraordinárias..."
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