O “sete” na mão do artista.
Toda
arte é imitação da natureza. Sêneca
A reflexão pretendida com esse artigo
não é a de termos um número mágico, ou pensarmos na numerologia, pois essa é uma
prática que leva à adivinhação; o que Deus não aprova. Portanto, enfaticamente
repito, não queremos nada que nos lembre ou traga pensamentos ligados à
superstição. Porém, a Bíblia traz algumas passagens interessantes com o número
“sete” e então, é por essa razão que vamos ver as maravilhas de Deus como o
“Artista” que criou tudo o que temos e somos. Começando pelos dias que Deus
usou para fazer o mundo, “sete” dias; as cores do arco-íris, que foi a primeira
aliança de Deus com os homens; o número de vezes que devemos perdoar, que
encontramos em Levíticos e em Mateus, e que Jesus estende de sete para “setenta
vezes sete”. A nossa semana de sete dias; as sete igrejas do Apocalipse e tantas
outras passagens.
Quando observamos tudo isso, ficamos
imaginando quão maravilhoso e perfeito é Deus!
E a começar pelas sete cores do
arco-íris, vemos que com essas cores pode-se fazer ou chegar a todas as outras.
Muitas vezes, quando eu era criança ou mesmo na adolescência quando via algumas
pinturas de grandes artistas, achava que as cores usadas por eles não refletiam
a verdadeira cor das folhas das árvores, por exemplo, que a pintura trazia como
um amarelo forte e ou alaranjada.
Quando, principalmente por minha profissão,
precisei viajar muito, comecei a encontrar imensidões de matas cheias de árvores
com folhas de um amarelo muito forte, alaranjadas e mesmo vermelho forte. Isso
ocorre em regiões onde o inverno é rigoroso e no outono vemos essa transformação
maravilhosa. Fiz questão de colocar uma foto que tiramos em Nashville onde
podemos ver essas árvores com os diversos matizes de cores. O pintor não
consegue retratar toda a beleza que nos fez o Criador.
Outra coisa relacionada à arte e à criação são as notas musicais, que também são sete.
Com elas, os compositores
criaram as harmonias maravilhosas que conhecemos e músicas fantásticas. Reparem
que com sete notas temos um número infinito de possibilidades musicais, o que
nos faz lembrar que Deus sempre existiu. Aristóteles afirmou: “A Música é
celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima
de sua condição”.
Pois é, se os artistas humanos
podem fazer maravilhas com um estoque de sete cores e sete notas, imaginem Deus,
que tem em suas mãos todas as “tintas” necessárias para colorir as nossas vidas.
Ele pode florir e musicar o deserto em que se encontra a vida de alguém. Ele
pode fazer ressurgir o que estava desaparecido, Ele pode fazer você cantar um
cântico novo ou pintar um quadro novo na sua vida. Deixe que Ele escreva a sua
vida, pois Ele o conhece
melhor que ninguém. Lembro-me de uma frase de Martin Luther King que
diz: “Eu
segurei muitas coisas em minhas mãos, e perdi tudo; mas tudo o que eu coloquei
nas mãos de Deus eu ainda possuo.”
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